Por causa da incontinência urinária, um espirro, uma tosse ou uma risada são suficientes para perder um pouco de urina. Por isso, a doença costuma causar impacto emocional também.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) a incontinência urinária é mais comum nas mulheres. Ela afeta aproximadamente 5% da população do mundo.
A incontinência urinária é o escape involuntário de urina, que é consequência da falta de controle da bexiga por disfunção na musculatura que sustenta a bexiga dentro do corpo. Pode ocorrer escape de pequenas gotas ou até escapes mais intensos.
Há três tipos de incontinência urinária. Confira os três:
Incontinência por esforço: ela ocorre quando a perda da urina é causada pelo aumento de pressão na região do abdômen. Um exemplo é quando você tosse, ri faz exercícios físicos ou até durante a relação sexual
Incontinência por urgência: o maior sintoma desse tipo de incontinência urinária é a urgência em fazer xixi e incapacidade de segurar a bexiga até chegar ao banheiro;
Incontinência mista: é provocada tanto por aumento na pressão na região do abdômen quanto pela urgência em urinar.
Quais as causas da incontinência urinária?
Há diversas causas para incontinência urinária. Pode ser fatores como genética, estar acima do peso, gravidez, bexiga hiperativa e muitos outros. Porém, a incontinência urinária acontece principalmente quando o organismo passa por alterações. Isso é comum na gravidez, após o parto, na menopausa e na obesidade. Todas essas causas aumentam a pressão na bexiga, que pode ocasionar a perda involuntária de urina.
Ainda mais, doenças como diabetes, hipertensão que é tratada com diuréticos, esclerose múltipla, infecções na uretra ou na bexiga, hiperatividade na bexiga provocada por alimentos ou bebidas também provocam incontinência urinária.
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Quais são os principais tratamentos para incontinência urinária?
Há três métodos de tratamento para incontinência urinária. O recomendado é passar por um especialista que vai indicar o tratamento mais adequado para seu caso. Os principais tratamentos são:
Reabilitação funcional
A reabilitação funcional é uma fisioterapia pélvica. Com ele, é possível recuperar o controle da bexiga e fortalecer toda a musculatura do assoalho pélvico. Esse é o primeiro tratamento a ser realizado e há enorme chance de cura. Além disso, é recomendado associar a fisioterapia com exercícios físicos moderados. Precisa de uma reabilitação funcional para incontinência urinária? Entre em contato comigo pelo site, Instagram ou Facebook. Ou você pode ir diretamente pelo WhatsApp.
Tratamento médico
O tratamento médico para incontinência urinária envolve orientações técnicas, como modificar o comportamento, não urinar mais com hora marcada, alterações no estilo de vida, ter uma dieta balanceada e distribuição do consumo de líquidos durante todo o dia. O tratamento médico pode incluir uso de medicamentos ou reposição de estrogênio.
Tratamento cirúrgico
Há variadas técnicas de cirurgia para tratar a incontinência urinária, mas hoje em dia a mais utilizada é a cirurgia de sling. É colocado um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos de sustentação da uretra e promover seu fechamento durante o esforço. No entanto, a cirurgia só é feita em último caso, quando a reabilitação funcional e o tratamento médico não funcionaram.